Os gastos com remédios costumam comprometer boa parte do orçamento familiar. E o fardo é ainda maior para os mais velhos, parcela da população que depende continuamente de uma grande quantidade deles.

Este ano, o governo autorizou aumento de até 4,76% nos preços; em 2016, foram 12,50%; em 2015, 7,7%; e, em 2014, 5,68%.  No fim das contas, um rombo no bolso da terceira idade.

A boa notícia é que há diversas iniciativas que garantem acesso gratuito ou com descontos aos remédios.  O que pode se traduzir numa boa economia.

Gratuitos

Qualquer pessoa tem direito a receber gratuitamente:

  • anti-inflamatórios
  • analgésicos
  • anticoncepcionais

Além de medicamentos para:

  • diabetes e hipertensão
  • tuberculose
  • meningite
  • malária
  • Aids e DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis)
  • doenças crônicas ou de uso contínuo, como no caso de pacientes com câncer e transplantados

Em todos os casos, é preciso realizar um cadastramento para obtenção do Cartão Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).  Para isso, basta se dirigir até uma unidade de saúde mais próxima da sua residência com os seguintes documentos: RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e número de PIS/PASEP (se tiver).

“É uma espécie de identidade que torna possível acompanhar a evolução do paciente dentro do sistema, com reflexos na atenção individual e no planejamento das ações de saúde”, explica o Ministério da Saúde em seu site. O próximo passo é marcar uma consulta com um médico credenciado, que emitirá a receita adequada para cada tipo de necessidade.

Não é raro, porém, segundo conta Aparecida Cardoso, de 68 anos, cardíaca e beneficiária do medicamento de alto custo, não encontrar os remédios prescritos no posto de atendimento de Urupês, no interior de São Paulo, onde mora.  “A chegada não é regular e algumas vezes os pedidos se acumulam, mas mesmo assim ajuda muito”, diz. Ela recorda ainda que o primeiro pedido levou quase um mês para ser autorizado. “Quando não consigo no posto, o jeito é comprar e pedir desconto.”

Com desconto

Outro programa de assistência do Ministério da Saúde é o Farmácia Popular do Brasil. A iniciativa disponibiliza uma lista de medicamentos pelo valor de custo, o que chega a representar uma redução de até 90% do preço de mercado. Para conseguir comprar os remédios mais baratos, a pessoa deve apresentar a receita médica e um documento de identificação.

Consulte aqui: https://consultaremedios.com.br/farmacia-popular

Atualmente, o Farmácia Popular atende, em média, quase 10 milhões de pessoas mensalmente, principalmente aquelas com 60 anos ou mais. Os dados são do Ministério da Saúde.

Programas de fidelidade

Grandes laboratórios também possuem alternativas para baixar os gastos com remédios. A maioria oferece descontos generosos que vão de 20% a quase 70%. Para obtê-los, os consumidores precisam se cadastrar em programas de apoio à saúde.

O acesso é simples e basta uma ligação para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou cadastro diretamente no site da empresa. Não há nenhum critério de renda, idade ou mesmo tipo de doença – a única exigência é a receita médica.

Confira alguns dos laboratórios:

Pfizer >> https://www.maispfizer.com.br

Novartis>> https://www.valemaissaude.com.br/

Mantecorp>> https://www.vidamaisprograma.com.br/

Planos de saúde

Além disso, planos de saúde como Amil, Bradesco, Porto Seguro e Sul América, entre outros, têm convênios com farmácias para baixar o preço dos remédios. Basta se informar no caixa das drogarias sobre quais operadoras participam da iniciativa.

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