As escolhas que fazemos hoje impactam diretamente no nosso futuro. Por isso, cuidar da saúde é tão importante quanto cuidar das suas finanças. Pode parecer não fazer muito sentido, mas uma coisa terá impacto sobre a outra. 

É por isso que quando abordamos o termo Longevidade Financeira, estamos nos referindo não somente a dinheiro. Também falamos sobre trabalho, saúde, comportamento, alimentação, bem-estar e por aí vai. 

O que ocorre, na maioria das vezes, é que, por falta de conhecimento, pessoas insistem em acreditar que a solução de todos os problemas está nas riquezas materiais, no acúmulo de capital, e que isso precisa acontecer logo. Assim, vivemos em um ciclo de obter satisfação por conquistas em doses frequentes, porém pequenas.

A especialista em finanças pessoais Veridiana Lopes avalia que ser imediatista é algo natural do ser humano. Porém, tendo clareza dos nossos objetivos pessoais, é possível trilhar um caminho mais realista nas finanças pessoais. 

“Todos nós queremos ver uma grande transformação acontecer o mais rápido possível. Por isso, é importante ter metas claras, principalmente, as metas de longo prazo”, afirma.

“Afinal, nós poupamos e investimos por um motivo, não é? Não apenas 'o que você quer conquistar no futuro?', mas como você quer que a sua vida seja? O que você precisa fazer para chegar até lá? É importante ter essas metas bem claras”.

Cuidar da saúde anda de mãos dadas com finanças

Foto: Umpaporn/Shutterstock

Cuidar da saúde e se preocupar com as finanças são ações que andam de mãos dadas

Nesse sentido, a especialista destaca que a saúde tem papel fundamental para quem planeja chegar na aposentadoria não apenas com o corpo saudável, mas também com uma boa condição financeira.

“As pessoas precisam entender que a saúde é nosso principal ativo financeiro. Vejo que muitas pessoas ainda focam apenas nos investimentos, mas de que adianta fazer isso e acumular tanto dinheiro e não ter saúde para aproveitar? Por isso, precisamos entender que a vida financeira não se limita apenas ao dinheiro. É sobre o que se faz com ele”, destaca Veridiana.

Diz o ditado que “prevenir é melhor do que remediar”. A máxima vale tanto para a sua saúde física, quanto para a saúde financeira. Se você observar, vai perceber, ainda, que esses dois “tipos de saúde” estão altamente vinculados.

Veja o quanto você pode economizar em um ano se cuidar da saúde

Basta fazer algumas contas básicas para se ter uma ideia do impacto que o custo com problemas de saúde pode ter nas suas finanças.

Veja algumas médias de preços de produtos e serviços frequentemente necessários para quem tem a saúde debilitada por alguns dos principais doenças que acometem a população, como os problemas cardíacos e a depressão:

  • Remédio para problema cardíaco: R$ 58
  • Remédio para pressão alta: R$ 76
  • Remédio para depressão: R$ 52
  • Sessão de fisioterapia: entre R$ 80 e R$ 230
  • Consulta médica no Hospital Israelita Albert Einstein: a partir de R$ 600
  • Consulta médica em clínicas populares: a partir de R$ 60

Fazendo um cálculo simples e hipotético de alguém que precisa desses produtos e serviços, essa pessoa poderá desembolsar mais de R$ 1 mil durante um mês para cuidar da saúde. No ano, o valor passa de R$ 12 mil, sem levar em consideração um possível agravamento da condição de saúde.

Viu só? Cuidar da saúde é sinônimo de economia. 

E não é só isso: se estiver doente, seja fisicamente ou mentalmente, terá menos condições de trabalhar com plenitude, aproveitando todo seu potencial. Ao cuidar da saúde, você poderá trabalhar mais e, consequentemente, ganhar mais dinheiro. Além disso, como disse a especialista Veridiana Lopes, quem tem mente sã e corpo são poderá desfrutar melhor das conquistas materiais que uma boa condição financeira pode trazer.


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