Você conseguiu formar um patrimônio ao longo da vida. Em algum momento, é natural que ele fique de herança para os herdeiros. Mas será que basta deixar uma herança para assegurar a proteção financeira que você gostaria aos entes queridos? E qual a diferença entre deixar uma herança e um seguro de vida? Essas questões são comuns e podem confundir, mas vamos explicar como funciona!

Primeiramente, é preciso entender que herança e seguro de vida são coisas bem diferentes. A herança é constituída pelo patrimônio da pessoa que faleceu. Ou seja, incluem-se bens, direitos, obrigações e dívidas. Esse patrimônio é repassado aos herdeiros depois de um processo de inventário judicial ou extrajudicial. E 50% da herança deve ser destinada aos herdeiros legais, mesmo havendo testamento.

Já um seguro de vida não é considerado herança. O objetivo dele é pagar uma indenização às pessoas indicadas por quem contratou. Ou seja, qualquer pessoa indicada. E como não é herança, não entra em processo de inventário nem em pagamento de dívidas. O que faz com o que o pagamento seja feito de forma integral e mais rapidamente.

“Quando morremos e deixamos bens, eles precisarão ser inventariados. Com esse processo, os herdeiros terão que desembolsar uma determinada importância em dinheiro que vai variar de acordo com o valor do patrimônio deixado. Há despesas como o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) e outras”, explica Marcos Veríssimo, superintendente comercial da sucursal Niterói da MAG Seguros.

Pessoa que recebeu herança assinando documento.

Crédito: fizkes/shutterstock

Herança precisa passar por inventário

Com a necessidade de pagar pelo inventário para ter direito à herança, muitas vezes os herdeiros não estão preparados financeiramente e há dificuldade para liberar o patrimônio. “A responsabilidade pelo pagamento de todas essas despesas é exclusiva dos herdeiros. Na prática, verifica-se, muitas vezes, que é necessária a venda de um bem em razão da ausência de condição financeira dos herdeiros para pagar”, explica Veríssimo. 

O educador financeiro Thiago Martello, fundador da Martello EF, já presenciou uma situação assim. “Quando trabalhava em banco, havia uma senhora que dizia passar por muita dificuldade financeira. Fiquei com pena ao atendê-la e, ao comentar brevemente com um colega, ele disse que ela havia contado que tinha recebido dois imóveis de herança, mas não tinha condições de pagar o inventário para liberá-los. Um tempo depois, ela apareceu sorridente dizendo que havia resolvido a questão e já estava melhor financeiramente. O que ela precisou fazer? Vendeu um dos apartamentos por metade do preço para que, com o dinheiro, pudesse liberar o outro. Ou seja, ela teve que abrir mão de parte significativa do valor herdado para poder resolver”. 

Seguro pode ajudar a garantir proteção de patrimônio

Como garantir o repasse de bens se apenas uma herança pode não ser suficiente caso não haja condições financeiras para a sua liberação? Nesse caso, um seguro de vida pode ajudar exatamente pelas características que explicamos: não faz parte do inventário, é recebido rapidamente e pode ser deixado para qualquer pessoa.

“Nem sempre os herdeiros estão preparados, por isso, uma simples apólice de seguros, feita de forma personalizada por um especialista, pode ajudar nesse momento. Como não entra em inventário, o seguro serve para se ter dinheiro para pagar as custas de transferência de patrimônio, entre outras coisas”, explica Veríssimo. “Outro ponto é que ele pode ser recebido por tempo determinado ou pelo resto da vida do segurado. A herança, por sua vez, é recebida apenas uma vez, no ato da partilha.”

Martello costuma tratar da importância do seguro de vida com todas as famílias que mentora, explicando que não basta apenas ter bens para repassar, é preciso garantir o repasse. “Existem clientes que têm um patrimônio milionário, mas não sabem que, para que ele seja liberado aos filhos, por exemplo, esses filhos terão que ter dinheiro suficiente na conta para bancar as despesas do inventário. Dessa forma, é muito mais fácil garantir o repasse através de um seguro de vida.”, diz. 

Veríssimo complementa. “É extremamente importante a fase de construção de patrimônio, porém, existe também a necessidade de blindagem e proteção do mesmo. E isso pode ser feito facilmente com um seguro de vida”. 


O Seguro de Vida é uma forma de proteger você e toda a sua família. Associados ao Programa de Benefícios ViverMais têm o amparo da MAG Seguros para os momentos mais delicados da vida.

Conheça as opções de pacotes e torne-se um associado do Programa de Benefícios ViverMais.

Leia também:

Seguro de vida: é hora de entender melhor o seu custo benefício

Seguro contra acidentes pessoais: garanta a tranquilidade financeira da sua família

Saiba como pagar menos IR investindo em Previdência Privada

Compartilhe com seus amigos

Receba os conteúdos do Instituto de Longevidade em seu e-mail. Inscreva-se: