A Semana do Meio Ambiente é um evento de conscientização e ação sobre os impactos do ser humano no planeta. Comemorada no dia 5 de junho, a data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e terá o tema “Uma só Terra. Vida sustentável para futuras gerações”.

Pode até parecer que sustentabilidade e finanças não possuem nenhuma relação. Mas falar sobre consumo e escolhas conscientes impactam diretamente no bolso. Não apenas no presente, mas também a longo prazo.

Por exemplo, em 2021 uma crise hídrica afetou a distribuição de energia no país. A falta de chuva, resultado de mudanças climáticas, fez com que as hidrelétricas não funcionassem com toda a sua capacidade. Com isso, foi necessário recorrer às termelétricas, fonte não renovável e mais cara de se produzir.

O resultado? A bandeira Escassez Hídrica foi criada e uma cobrança extra de R$ 14,20 para cada 100 kWh foi implementada na conta de energia. A luz ficou mais cara por causa da falta de chuva. Uma relação que parece totalmente distante, mas que afetou as finanças da maioria dos brasileiros.

Semana do Meio Ambiente: Uma só Terra. Vida sustentável para futuras gerações

Pensar hoje em como estruturar o futuro é um dos focos da Semana do Meio Ambiente. E também uma das formas de construir a Longevidade Financeira. Afinal, precisamos preservar, usar de forma de adequada e investir nas melhores opções para garantirmos os recursos futuros.

Esse “uso adequado” pode ser aplicado tanto no dinheiro quanto no meio ambiente. É necessário gastar bem, poupar certo, investir melhor e proteger o capital para garantir recursos financeiros para o futuro.

É preciso, da mesma forma, preservar o meio ambiente, fazer bom uso dos recursos naturais renováveis e proteger os bens naturais existentes. Para que, assim, casos como a criação da bandeira Escassez Hídrica não aconteçam e afetem a todos.

A Semana do Meio Ambiente, em 2022, tem foco “na necessidade de vivermos de forma sustentável em harmonia com a natureza. O tema é um lembrete de que os recursos do planeta são finitos e estão diminuindo.”

Ou seja, precisamos cuidar de nossos recursos, sejam eles naturais, sejam financeiros. Um lembrete que nunca deveria ser esquecido.
Uma mulher colocando roupas para doação em uma caixa de reciclagem. Imagem para ilustrar a matéria sobre a Semana do Meio Ambiente. Crédito: Mariia Korneeva/shutterstock

Ser sustentável pode ajudar nas suas finanças

O consumo consciente é uma forma de refletir sobre o que se usa e nas melhores opções de compras. Afinal, quanto mais se compra, mais se produz, mais recursos naturais são gastos, afetando de forma negativa o planeta.

A compra em brechós, por exemplo, é uma forma de gastar menos dinheiro e continuar dando sentido a uma peça de roupa. Assim, ela não é descartada. Um investimento mais barato que permite que a peça continue com a sua vida útil.

Quando o assunto é práticas sustentáveis para economizar, opções de reuso e de escolhas conscientes podem ajudar. Por exemplo, por que não reutilizar a água da chuva ou da lavagem de uma roupa para limpar a casa? Já as lâmpadas de LED, por exemplo, oferecem maior economia de energia e são produzidas com peças recicláveis.

As ações sustentáveis podem fazer parte do cotidiano de todos, colaborando com a criação de um futuro melhor para todos. Tanto para o meio ambiente quando para a economia e manutenção das finanças.


Já imaginou receber conteúdos sobre saúde, trabalho, finanças e muito mais diretamente no seu celular? Clique aqui e entre no nosso grupo do WhatsApp.


Leia também:

Bandeira tarifária: veja como funciona e confira dicas para economizar

Detox financeiro: 5 trocas que você pode fazer para economizar

Economia comportamental: como gastar menos e economizar mais

Compartilhe com seus amigos

Receba os conteúdos do Instituto de Longevidade em seu e-mail. Inscreva-se: