Os reajustes em planos de saúde  individuais devem ficar entre 10% e 12% neste ano de acordo com a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde). O aumento é válido para o período de maio de 2023 a abril de 2024. O aumento máximo normalmente é divulgado pela ANS (Agência Nacional de Saúde) entre maio e junho de cada ano.

É importante considerar que o reajuste é aplicado no mês de aniversário do contrato. Ou seja, no mês em que foi assinado. Ele vale apenas para planos individuais, cerca de 8,9 milhões. Não vale para os planos coletivos por adesão ou empresariais, que representam a maior parte do mercado atualmente, 41, 3 milhões de contratos.

Um mulher, acima de 50 anos, contando moedinhas de um cofre de porquinho. Imagens para ilustrar a matéria sobre reajustes em planos de saúde. Crédito: Prostock-studio/shutterstock

Como os reajustes funcionam no caso dos planos coletivos

Os reajustes em planos de saúde coletivos são determinados diretamente pelas operadoras e empresas. As empresas consideram o nível de sinistralidade para definir o aumento. Ou seja, quanto mais as pessoas estiverem usando os planos, maiores os reajustes. Neste caso, não há teto para o aumento, algo que é rebatido pelo Idec (Instituto de Direito do Consumidor). 

Para o Instituto, os planos coletivos também deveriam ter os reajustes em planos de saúde limitados até um percentual máximo. Neste ano de 2023, o percentual médio de reajuste em planos coletivos já é maior que 35%.

Como proceder se não concordar com os reajustes em planos de saúde individuais?

Os reajustes nos planos de saúde muitas vezes podem parecer abusivos. O que fazer neste caso? Primeiramente, é preciso que a operadora comunique claramente como ficará o novo valor, que deve constar no boleto de cobrança.

Caso o percentual cobrado seja maior do que o autorizado pela ANS é preciso cobrar esclarecimentos para a operadora. Caso não haja um acordo, o consumidor deve procurar diretamente a Agência Nacional de Saúde. Isso pode ser feito pelos telefones 0800 701 9656 e 0800 021 2105 (para pessoas com deficiência auditiva) ou através do "Fale Conosco" da ANS. 

No caso de planos de saúde coletivos, é possível contestar o reajuste se ele for abusivo, realizando os mesmos procedimentos. 

Caso a nova mensalidade fique além do que é possível pagar, o ideal é buscar a portabilidade de carências, passando para um outro plano. Consulte um corretor de planos de saúde e faça uma pesquisa!


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