A forte escassez hídrica é a pior desde 1930 e gera impacto em toda a distribuição de energia elétrica no país. A chuva nos últimos dias beneficiou o abastecimento de alguns reservatórios, mas ainda não é o suficiente para solucionar a crise e deixar a conta de energia mais barata.

De acordo com o Jornal da Band, quatro reservatórios que abastecem Curitiba melhoraram de 49% para 56% o nível médio, o que, segundo a companhia de abastecimento, ainda não é suficiente para acabar com o rodízio.

O subsistema Sudeste e Centro-oeste, responsável por 70% da geração de energia do país, está com menos de 17% da capacidade. No Sul e no Nordeste, não chega a 40% e no Norte está em 53%.

Mesmo que as chuvas de outubro deem um pequeno alívio para a escassez, ainda é necessário um volume maior de água para compensar a baixa nos reservatórios. A situação, ainda crítica, impacta diretamente no orçamento familiar, uma vez que reservatórios baixos provocam uma conta de energia com valor alto.

Imagem de uma conta de energia e dinheiro.

Crédito: Rafapress/shutterstock

Qual é a relação entre a chuva, os reservatórios de água e a conta de energia?

A energia das hidrelétricas é a maior fonte de produção elétrica do Brasil. Com o baixo volume nos reservatórios, devido à pouca quantidade de chuva nos últimos dois anos, as usinas não possuem energia o suficiente para a distribuição de todo o país. 

Neste momento de crise, as termoelétricas são acionadas para compensar a baixa capacidade das hidrelétricas. Sendo uma fonte de energia mais cara, o valor da produção é revertido na conta de luz, que funciona, hoje, na bandeira Escassez Hídrica, com o valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh.

A nova bandeira tarifária foi criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e entrou em vigência em 1º de setembro de 2021, com previsão de ser encerrada em 30 de abril de 2022.

Com a nova bandeira tarifária e as contas de energia mais caras, é o momento de economizar, ser mais consciente aos gastos com energia e ter um maior controle do planejamento financeiro. Afinal, gastar bem é um dos pilares da Longevidade Financeira.


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