A pandemia causada pelo novo coronavírus agravou ainda mais a situação econômica de muitos lares brasileiros, com o aumento do número de desempregados e o fechamento de diversas empresas. Diante desse quadro, muitos filhos se viram obrigados a voltar a morar com os pais para poder economizar nas contas.

Em 2018, um estudo da LCA Consultores mostrou que o número de residências em que mais de 75% da renda vinha da aposentadoria de pessoas idosas cresceu 12% em um ano, chegando a 5,7 milhões de lares. Pelo menos 10,8 milhões de brasileiros dependiam do dinheiro de um parente idoso para sobreviver. Com a chegada da Covid-19, o número de domicílios dependentes da renda de um idoso chegou a 14,2 milhões, o que corresponde a 20% dos lares brasileiros.

Mas esses não foram os únicos números que subiram. De acordo com uma pesquisa divulgada na última segunda-feira (5) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a previsão de crescimento da carteira total de crédito no país em 2020 passou de 6,3% para 9,4% em relação ao ano anterior. A melhora no cenário é fruto, principalmente, dos empréstimos tanto de pessoa física quanto de pessoa jurídica.

E se você também está pensando em pegar um empréstimo com alguma instituição financeira, a hora é agora. Segundo dados do Banco Central, oito das principais linhas de crédito para pessoa física tiveram redução na taxa de juros, o que só foi possível porque a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) atingiu o patamar mais baixo da história: 2%.

Conheça abaixo as melhores linhas de crédito para você sair do aperto.

Opções de empréstimo

Empréstimo consignado

Considerado por muitos especialistas como a melhor opção para quem deseja pegar um empréstimo, o consignado tem as menores taxas de juros do mercado. O valor tomado pelo cliente é descontado diretamente da folha de pagamento (salário, aposentadoria ou pensão) e a parcela a ser paga mensalmente é limitada a 35% da renda do cliente.

Pontos positivos

Menores taxas de juros do mercado. “Um recebimento que é praticamente certo, pois não está sujeito ao risco de desemprego do tomador do empréstimo, já que ele já é um aposentado”, explica o especialista em finanças pessoais da MAG Investimentos Hirbis Girolli. “Além disso, o desconto da parcela ocorre direto em folha. O risco de inadimplência é muito baixo”.

Pontos negativos

Pouca flexibilidade: caso o cliente tenha algum imprevisto financeiro, não poderá deixar de pagar a parcela do empréstimo, pois a mesma é debitada automaticamente.

Critérios de aceitação: o empréstimo consignado só é disponibilizado para aposentados e pensionistas do INSS, ou ainda para funcionários de empresas que tenham convênio com algum banco.

Empréstimo pessoal

Trata-se do mais comum entre os tipos de empréstimo de agências bancárias ou financeiras. O dinheiro é disponibilizado para o cliente após uma rápida análise de crédito.

Pontos positivos

Facilidade: crédito disponível para todas as pessoas que não estejam com o nome sujo (restrição de crédito)

Rapidez: em menos de 24 horas, o dinheiro é liberado pela instituição.

Pontos negativos

Taxas de juros: as taxas praticadas podem variar bastante de instituição para instituição e também de acordo com o histórico do cliente. Maus pagadores e pessoas que consomem poucos serviços oferecidos pela instituição cedente costumam pagar uma taxa de juros mais alta.

Empréstimo com garantia de imóvel (Home Equity)

O cliente dá seu imóvel como garantia do pagamento.

Pontos positivos

Parcelamento longo: os prazos para pagamento do empréstimo podem chegar a até 20 anos.

Taxa de juros: como há um bem de alto valor servindo de garantia de quitação, os bancos cobram taxas bem menores do que no crédito pessoal e menores até mesmo que no crédito consignado.

“Qualquer empréstimo que tenha como garantia um ativo, como veículo, casa etc., diminui o chamado risco de crédito. Logo, pratica taxas menores, pois esse risco se torna menor. Ou seja, a perda do valor emprestado estará ao menos parcialmente coberta em caso de inadimplência do devedor”, conta Girolli.

Pontos negativos

Alto custo: o cliente precisa arcar com os custos da análise jurídica de todo o processo e com a avaliação do imóvel, o que pode acabar custando caro.

Burocracia: o processo de cessão do imóvel, conhecido como alienação fiduciária, não é simples, e pode levar algum tempo e dar um certo trabalho.

Risco elevado: o cliente perderá seu imóvel para o banco se não conseguir pagar alguma das parcelas.


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