A alimentação dos brasileiros está cada vez mais cara. O preço da cesta básica, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aumentou nas 17 capitais do país.
Segundo o levantamento, as maiores altas aconteceram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e em São Paulo (6,36%). São Paulo, no entanto, teve a cesta básica mais cara, com o valor de R$ 761,19. As cestas básicas com menor preço registradas em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57).
Veja a tabela com os preços da cesta básica pelo Brasil
Em São Paulo, capital com cesta básica mais cara do país, o valor de fevereiro foi de R$ 715,65. Ao longo de 12 meses, todas as capitais tiveram aumento. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o salto foi de 21,60% e 22,55%, respectivamente.
Confira o valor médio de cada capital abaixo:
Capital |
Valor da cesta básica |
---|---|
São Paulo
|
761,19
|
Rio de Janeiro
|
750,71
|
Florianópolis
|
745,47
|
Porto Alegre
|
734,28
|
Campo Grande
|
715,81
|
Vitória
|
704,93
|
Brasília
|
704,65
|
Curitiba
|
701,59
|
Belo Horizonte
|
669,47
|
Goiânia
|
663,48
|
Fortaleza
|
635,02
|
Belém
|
585,91
|
Natal
|
575,33
|
João Pessoa
|
567,84
|
Recife
|
561,57
|
Salvador
|
560,39
|
Aracaju
|
524,99
|
Itens mais caros da cesta básica
Entre a lista de produtos mais caros, no mês de março, pode-se destacar os seguintes itens:
- Tomate, com aumento de 35,36%
- Batata, com aumento de 15,36%;
- Feijão carioquinha, com aumento de 8,62%;
- Café em pó, com aumento de 8,31%;
- Óleo de soja, com aumento de 6,69%;
- Leite integral, com aumento de 6,64%;
- Farinha de trigo, com aumento de 4,70%;
- Arroz agulhinha, com aumento de 4,07%;
- Carne bovina de primeira, com aumento de 3,32%;
- E pão francês, com aumento de 2,78%.
Nas alterações de preço, apenas a banana teve, no mês analisado, recuo de preço, com -8,66%.
Já considerando o acúmulo de 12 meses, os produtos que tiveram alta foram:
- Tomate (93,37%);
- Café em pó (72,30%);
- Açúcar refinado (46,21%);
- Batata (34,58%);
- Manteiga (24,70%);
- Óleo de soja (24,14%);
- Farinha de trigo (15,58%);
- Carne bovina de primeira (13,36%);
- Pão francês (12,76%);
- Leite integral (9,03%);
- Banana (6,50%) e
- Feijão carioquinha (6,13%).
Somente o arroz agulhinha, ao longo de um ano, acumulou taxa negativa (-15,23%).
Crédito: Dragon Images/shutterstock
Cesta básica e salário mínimo
De acordo com o Dieese, o valor do salário mínimo necessário para não comprometer a alimentação básica de uma família deveria ser de R$ 6.394,76. Esse valor, no entanto, corresponde a 5,28 vezes o piso nacional vigente (R$ 1.212).
Por isso, o planejamento para a conquista da Longevidade Financeira é fundamental. É preciso ter conhecimento sobre a inflação e sobre o cenário econômico atual do país. Para que, dessa forma, possa ter equilíbrio em suas gastos e ganhos.
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