O ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgou na manhã desta terça-feira (9) que o pagamento do auxílio emergencial será prorrogado por mais dois meses. No entanto, o valor das novas parcelas ainda não foi confirmado. 

A princípio, o governo tem como proposta diminuir o valor do benefício, que hoje é de R$ 600 por mês (ou R$ 1.200 para mães solteiras). Na última sexta-feira, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Walderly Rodrigues, revelou que a previsão é pagar duas parcelas de R$ 300 cada.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu nesta semana que o benefício continue sendo R$ 600. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que só poderá aceitar o aumento das novas parcelas para R$ 600 caso os deputados e senadores reduzirem os próprios salários. De acordo com o presidente, o pagamento de cada parcela custa cerca de R$ 40 bilhões ao governo.

O auxílio emergencial começou a ser pago no dia 7 de abril a fim de ajudar os trabalhadores informais afetados pela crise do novo coronavírus. Apesar disso, até a última segunda-feira (8) 10,4 milhões de pessoas ainda aguardavam a análise de seus pedidos.

Agências dos correios começam a fazer cadastros do auxílio emergencial

Em parceria com o Ministério da Cidadania, os Correios começaram nesta segunda-feira (8) a fazer o cadastro do auxílio emergencial. As mais de 6 mil agências de todo o país estão abertas para ajudar no atendimento à população que não possui acesso a meios digitais e não pode se inscrever até então para receber o benefício.

O cadastro pode ser feito gratuitamente com a ajuda dos funcionários dos Correios. Para evitar aglomerações, o órgão estabeleceu um calendário com base no mês de nascimento de cada pessoa:

  • Segunda-feira: nascidos em janeiro e fevereiro.

  • Terça-feira: nascidos em março e abril.

  • Quarta-feira: nascidos em maio e junho.

  • Quinta-feira: nascidos em julho, agosto e setembro.

  • Sexta-feira: nascidos em outubro, novembro e dezembro.

Para fazer o cadastro nas agências dos Correios, é preciso apresentar os seguintes documentos:

  • Identificação oficial com foto (precisa incluir o nome da mãe do beneficiário);

  • Cadastro de Pessoa Física (CPF) do beneficiário e dos membros da família que dependam de sua renda;

  • Dados bancários ou documento de identificação (RG, CNH, passaporte, CTPS, RNE ou CIE) para solicitar a abertura de uma Conta Social (no caso do beneficiário não possuir uma conta bancária).

É importante lembrar que os Correios não se responsabilizam pelo pagamento do auxílio, apenas pelo cadastro. Para acompanhar a liberação do benefício, é preciso entrar em contato com os canais disponibilizados pelo Ministério da Cidadania, pelo Dataprev, pela Caixa ou pelo telefone 121.

Para mais informações sobre as agências de cada município, basta acessar o site dos Correios e procurar na aba Encontre sua Agência


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