A pandemia de covid-19 trouxe desafios enormes para a humanidade. Entre eles, veio a necessidade de se trabalhar remotamente. Foi algo que exigiu adaptação rápida de trabalhadores e empresas. Agora, muitas delas adotam o trabalho híbrido. Ou seja, parte é realizada de forma remota e parte é realizada de forma presencial. Como lidar?

Para começar, vamos falar sobre algumas tendências relacionadas a esse tipo de trabalho. Segundo a Seal Telecom, uma multinacional integradora de soluções, há 5 principais: 

  • A primeira é que não será necessário estar presente todos os dias. Haverá grupos que coincidirão no escritório em diferentes momentos, assim como em uma universidade. 

  • As reuniões presenciais serão momentos de troca de vivências e as idas ao escritório trarão um descanso das telas. Será importante, portanto, que os colaboradores de determinadas áreas façam coincidir suas agendas para que possam ter encontros de aprendizado.

  • A individualidade dos colaboradores tende a ser mais respeitada. As normas serão afrouxadas e devem se tornar mais flexíveis, se adaptando a cada. As empresas devem focar cada vez mais na entrega que esperam dos contratados.

  • Sistemas de reserva de salas e assentos deverão ser adotados por empresas de todos os tamanhos. Também deve haver compartilhamento de agenda entre colegas. 

  • Com múltiplos aparelhos conectados a diferentes wifis, os desafios da equipe de tecnologia aumentam. É preciso se antecipar a invasões melhorando a infraestrutura de rede. Também será necessário treinar os colaboradores para que façam um uso seguro das suas redes. 


Neste cenário, o que os trabalhadores podem fazer para se adaptar melhor ao trabalho híbrido? 

Pessoa com cachorro no colo trabalhando em esquema de trabalho híbrido

Crédito: New Africa/Shutterstock

Trabalho híbrido requer autoconhecimento e planejamento

Primeiramente é preciso entender qual a melhor forma para realizar cada trabalho. Se a sua casa funciona melhor para se concentrar, por exemplo, opte por ir ao escritório apenas para realizar tarefas colaborativas. Ou, ao contrário. As negociações terão que ser frequentes e individuais. 

"Uma vez que a infraestrutura adequada ao trabalho de casa foi estabelecida, assim como a adoção de ferramentas para comunicação e colaboração, o momento será de empatia e negociação. Empresas através de seus líderes e colaboradores terão que chegar a um consenso sobre o que funciona melhor para os dois lados.”, explica Paulo Exel, headhunter de Tech & Digital e administrador no comando da operação da Yoctoo na América Latina.

Ter um planejamento e estabelecer horários e limites de trabalho também é importante para preservar a saúde mental. Isso porque, sem ter que ir ao escritório, muitos profissionais passaram a iniciar a jornada mais cedo e terminar mais tarde.

“A produtividade explodiu, assim como o esgotamento físico e principalmente, mental. Como consequência, as empresas descobriram que era necessário aprender a lidar com a saúde dos colaboradores – indo muito além dos convênios médicos. Eis aqui um legado que deve perdurar, já que a pandemia evidenciou a necessidade de cuidarmos mais de nós mesmos e das nossas relações, sejam elas pessoais ou de trabalho.”, diz Exel.

Entenda que o mundo mudou e esteja atento ao todo

Com tantas mudanças ocorrendo, a necessidade de produzir caminha em paralelo com a necessidade de entender além da sua própria área de atuação. Trabalhar de forma híbrida, estando em cada momento em um lugar exige ainda mais disposição para entender o negócio da empresa e ter pensamento crítico. “Não temos que aprender algo para passar nas provas. Temos que sair da bolha, ter repertório, experiências diferentes, valores e, principalmente, atitudes positivas.”, diz Exel.

“Caberá aos profissionais e, especialmente aos líderes, estar atentos às oportunidades dentro e fora de suas organizações, além de ouvir e observar o que atende melhor os seus times para, assim, trazer mais leveza e eficiência na transformação cultural que inevitavelmente suas empresas passarão neste novo mundo pós-pandemia.”


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