Por muito tempo, se uma pessoa quisesse saber seu nível de inteligência, só havia um caminho: fazer um teste de QI (Quociente de Inteligência). Quem tirasse acima de 100 pontos no exame ficava acima da média. E quem fosse muito além disso ganhava o status de gênio – dizem que o resultado do físico Albert Einstein era 160; da atriz Sharon Stone, 154; do fundador da Microsoft, Bill Gates, 151.

Mas a teoria, usada isoladamente, mostrou-se incompleta. “Vários estudos comprovaram que isso não é totalmente verdadeiro, pois pessoas com o QI abaixo da média conseguiam obter sucesso na vida, enquanto outras com elevado QI não eram bem-sucedidas”, explica William Ferraz, coach especialista em inteligência emocional e diretor do Instituto Ideah de São Paulo.

Estudos feitos com pessoas bem-sucedidas e QI mais baixo, esclarece ele, mostraram que algumas características emocionais são essenciais. E a elas foi dado o nome de inteligência emocional – que hoje é um dos componentes para medir a inteligência de uma pessoa.

Mas, antes de seguir adiante – e entender como a inteligência emocional é importante na vida, que tal fazer um teste?

Pelo teste, você deve ter percebido que o conceito está relacionado diretamente a autocontrole, motivação, empatia, autoconhecimento e habilidades sociais. “Envolve vários conceitos: a capacidade de percepção e avaliação das emoções, capacidade de gerar sentimentos que facilitem o pensamento e a compreensão da emoção e o seu controle para promover o crescimento emocional e intelectual”, resume o psicólogo Roberto Debski, diretor da Clínica Ser Integral.

“Ter inteligência emocional é saber administrar emoções como medo, insegurança e insatisfação”, sinaliza o economista Eduardo Mendes, especialista em treinamentos de liderança de alta performance e comunicação eficaz e sócio do grupo Master Mind Brasil.

As pessoas, diz ele, são condicionadas a “tomar decisões baseadas na emoção”. “A inteligência emocional busca o equilíbrio diante de situações desafiadoras e de conflitos para tentar encontrar a melhor solução”, assinala Eduardo.

William explica que gente com bom nível de inteligência emocional “não tem dificuldades para fazer amigos e nem de relacionar-se com os outros de forma harmoniosa e persiste quando está frente a um novo desafio, não desistindo nas primeiras dificuldades”. “Essa pessoa consegue superar seus sentimentos de frustração quando alguma coisa não dá certo, procurando aprender com as experiências negativas.”

Como saber se você tem inteligência emocional?

Há dois caminhos, ensina Eduardo. O primeiro – e mais importante – é fazer uma autoanálise. Como você se relaciona com o mundo? Como se relaciona com as outras pessoas? “A partir destas respostas internas, a pessoa consegue identificar se tem pontos de melhoria ou não.”

O segundo é ficar atendo ao feedback de familiares, amigos e colegas. “Se ela recebe críticas com muita frequência, se as pessoas se afastam, se a tem como um indivíduo não agradável, evidentemente, é necessário trabalhar a inteligência emocional porque está trazendo algum tipo de insatisfação”, completa.

Como desenvolver sua inteligência emocional?

William recomenda mudar atitudes e comportamentos, como compartilhar mais seus sentimentos e ideias; aprender com todas as experiências, mesmo que sejam negativas, evitando repetir situações que promovam frustrações; ouvir mais e falar menos.

“[É preciso] aprender a gostar até mesmo de particularidades que outras pessoas apresentam e que você critica. Conversar um pouco mais consigo mesmo, ouvir o que os outros dizem com sinceridade de você.  Treinar seus sentimentos de empatia e aprender a observar com mais respeito os defeitos de outras pessoas”, elenca.


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