Os medicamentos genéricos têm uma importância econômica muito grande no Brasil. O segmento representa mais de R$ 241 bilhões em economia para o consumidor ao longo de 24 anos.

Ao longo de sua produção e distribuição, os genéricos são sinônimo de economia e de medicamentos acessíveis. Segundo o levantamento da PróGenéricos, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, os medicamentos genéricos já são 73,38% dos medicamentos usados para hipertensão, 78,66% para colesterol, 71,85% para ansiedade e 64,66% para depressão.

Representando 35,44% do total de medicamentos comercializados no Brasil, os genéricos são 35% menor do que os medicamentos de referência.

Mas, como esse tipo de remédio surgiu?

Como os medicamentos genéricos surgiram

Em 1999, foi implementada a Lei dos Medicamentos Genéricos (nº 9.787). A proposta era de ampliar o acesso da população brasileira a tratamentos eficazes, seguros e mais baratos. Por lei, empresas poderiam comercializar medicamentos com patentes expiradas.

Sem a necessidade de fabricar um novo produto e o investimento em estudo, análise e pesquisa, o que encarece a produção, foi possível criar medicamentos mais baratos. Sendo menos custoso para produzir, ele também tem um custo reduzido para quem compra.

Além disso, por definição, os genéricos possuem o mesmo princípio ativo, a mesma dosagem. Logo, não apresenta nenhum risco para aqueles que necessitam usar tais remédios.
Uma mesa com remédios e uma caixa de medicamentos genéricos. Crédito: RHJPhtotos/shutterstock

Bom para a saúde, bom para o bolso

De acordo com a PróGenéricos, 79% dos consumidores compram ou já compraram medicamentos genéricos. Ou seja, já pagam mais barato para cuidar da saúde.

Ainda, no Brasil, os preços dos medicamentos são controlados por lei. E, por definição, os genéricos devem custar, pelo menos, 35% a menos que o medicamento de referência. Contudo, na prática, há casos que os descontos podem chegar, em média, a 60%.

Entre os principais genéricos a venda no Brasil estão os anti-hipertensivos, os redutores de colesterol e os tratamentos para diabetes. Isso significa dizer que pessoas de uso contínuo de medicamentos podem, pela Lei dos Medicamentos Genéricos, ter um tratamento seguro para sua comorbidade.

Além de impactar positivamente a população que necessidade de cuidado com a saúde, o segmento também tem um grande potencial na economia. Entre os medicamentos prescritos no Brasil, existe indicação para cerca de 90% das doenças prevalentes no país. Ou seja, existe demanda pelo produto, indicação, segurança na qualidade e também economia.

Os medicamentos genéricos representam uma das maiores conquistas para a população e a revolução no comércio de remédios.


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