Após uma breve pausa, os testes da vacina de Oxford contra o novo coronavírus foram retomados no Brasil, no Reino Unido e na África do Sul na última segunda-feira (14). 

Eles estavam suspensos desde o dia 8 de setembro. Na ocasiao, uma voluntária britânica apresentou sintomas que poderiam estar relacionados à imunização. Os pesquisadores, no entanto, informaram no último sábado (12) que não encontraram relação de causa e efeito entre a vacina e o quadro de saúde da participante.

Apesar disso, os Estados Unidos, ainda mantêm os testes suspensos. De acordo com a agência de notícias Reuters, o país só retomará a pesquisa após uma investigação própria sobre a ocorrência. 

A AstraZeneca, farmacêutica britânica envolvida no desenvolvimento da vacina de Oxford, afirmou em nota oficial que continuará trabalhando com as autoridades de saúde em todo o mundo, inclusive com a FDA, agência regulatória norte-americana.

Vacina de Oxford: testes são retomados no Brasil | Foto: Seda Yalova / Shutterstock.com

Novos voluntários para os testes da vacina de Oxford

Nesta terça-feira (15), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o aumento do número de voluntários na fase 3 do estudo clínico da vacina de Oxford no Brasil. Agora, os testes brasileiros contarão com 10 mil participantes, 5 mil a mais do que havia no começo do processo.

Outra novidade é que não haverá limite de idade para quem desejar participar dos testes. Pessoas com mais de 70 anos terão prioridade. Além disso, três novos centros de testagem foram abertos no Brasil: Natal (RN), no Centro de Pesquisas Clínicas de Natal (CPCLIN); Porto Alegre (RS), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e Santa Maria (RS), na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde os primeiros testes foram realizados no país, continuam recebendo voluntários.


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