Desde que o coronavírus surgiu na China, no final de 2019, pessoas de todo o mundo têm debatido sobre os seus sintomas. Muitos acreditaram estar com a doença, pois provoca reações muito semelhantes às de outras infecções causadas por vírus respiratórios. Com isso, muitos possíveis casos vêm sendo descartados diariamente.

De acordo com Alexandre Cunha, médico infectologista do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, os indícios de coronavírus são muito semelhantes aos da gripe. “Clinicamente, não tem como diferenciar, pois o quadro clínico é muito parecido”, afirma.

E quais são os sintomas do coronavírus?

Os principais sinais de uma pessoa infectada com esse vírus são febre, tosse (em geral seca) e fadiga. Ela também pode apresentar dificuldade para respirar, coriza e espirros, mas esses não são sintomas tão comuns. Dores de cabeça, no corpo ou na garganta e calafrios são mais raros.

Em uma gripe, os principais sinais são febre, tosse (em geral seca), fadiga, dores de cabeça ou no corpo e calafrios. Dificuldade para respirar, dor na garganta, coriza e espirros podem ocorrer, mas não são tão comuns.

No caso de um resfriado, os principais sintomas são dor de garganta, coriza e espirros. Tosse suave, fadiga e dor no corpo não são comuns, mas podem ocorrer também.

Como os sintomas são semelhantes, Cunha afirma que a única forma de ter certeza sobre a doença é fazendo exame nos serviços de saúde públicos e privados. Esses testes detectam o vírus a partir de amostras das vias aéreas ou do catarro.

No entanto, é importante que somente as pessoas que se enquadrem nos critérios de caso suspeito de infecção façam o exame para não sobrecarregar os serviços de saúde. Para Cunha, esse é o grande problema do vírus. “O maior perigo do coronavírus é o de não conseguirmos atender todos que precisarem”, comenta.


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