Colocar os pais em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) pode ser uma decisão muito dolorosa e delicada para a família, e muitas vezes acaba sendo adiada ao máximo. Os sentimentos de abandono e culpa podem, em algum momento, ser maiores que a certeza de se estar tomando a decisão mais acertada para ambas as partes.

Muitos idosos, frente a essa decisão, também podem se sentir abandonados ou traídos pela família, e esses sentimentos podem evoluir para quadros mais graves de agressividade ou de depressão.

A questão é que, com a correria do dia a dia, poucas pessoas têm a disponibilidade necessária para dar toda a atenção precisa ao idoso, muito menos abrir mão de seus empregos para dedicação exclusiva. Vale lembrar que os cuidados específicos muitas vezes não são de conhecimento ou domínio dos familiares, o que leva à necessidade de contratação de um profissional qualificado e devidamente habilitado para o serviço. Levando em conta o período de trabalho de 8 horas diárias, em alguns casos serão necessários três profissionais para cobrir todo o dia do idoso, o que poderá ter um custo mais alto do que o esperado.

“Podemos perfeitamente entender que os familiares relutem em tomar essa decisão, principalmente quando encaram a mudança do idoso para uma ILPI como um abandono, mas não precisa ser assim”, afirma Raquel Mello, psicóloga e especialista em resolução de conflitos familiares.

“O ideal é que a decisão seja tomada antes que o relacionamento entre as partes entre em crise, o que tornará o processo menos traumático e permitirá que as escolhas sejam tomadas com mais consciência, distante das emoções acaloradas”

Ela explica que uma decisão dessa magnitude precisa ser muito bem pensada e planejada com a família e que é muito importante que o idoso participe de todo o processo, principalmente da escolha do local.

Raquel conta que é comum que os familiares esperem a situação se tornar insustentável para então tomar essa decisão e que este não é um dos melhores caminhos. “O ideal é que a decisão seja tomada antes que o relacionamento entre as partes entre em crise, o que tornará o processo menos traumático e permitirá que as escolhas sejam tomadas com mais consciência, distante das emoções acaloradas”.

Outra questão apontada pela especialista é a ideia que ainda habita no imaginário das pessoas, de que Instituições de Longa Permanência para Idosos são locais frios, escuros e tristes, com pouca higiene e sem a infraestrutura necessária. Desde o desenvolvimento do conceito de ILPIs, essa realidade se transformou completamente.

A Cora Residencial Sênior é um excelente exemplo da evolução e da melhoria dessa realidade. Maior rede de Instituições de Longa Permanência para Idosos da América Latina, a Cora oferece três modalidades de internação: Longa Permanência (moradia planejada com opções de lazer e cuidados), Curta Permanência (para passar uma temporada com todas as comodidades da Cora) e Sênior Day (o idoso passa o dia na Cora, participa das atividades e refeições e retorna à noite para casa com seu familiar).

“Nossa proposta conta com tudo o que é necessário para garantir a vitalidade e a longevidade dos residentes, com infraestrutura pensada e construída especialmente para o bem-estar dos idosos, equipe multiprofissional com médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas”, explica Fábio Gazelato, diretor médico da Cora Residencial Senior.

“É preciso ter um objetivo muito claro e entender que muitas das vezes o foco não está apenas em tratar a doença de um idoso, mas também em dar a ele independência e proporcionar-lhe bem-estar”, destaca.

“Muitos dos nossos residentes vêm para cá por que desejam vir, e não por decisão da família. Aqui eles fazem amigos e têm companhia o dia todo”

Segundo ele, para muitas famílias, trata-se de um momento muito difícil em que é necessária a construção de um relacionamento, e aponta o treinamento constante e a qualificação de seus funcionários como um diferencial aos clientes na hora da escolha por um local.

Gazelato reforça que hoje, as ILPIs não são mais instituições onde as famílias abandonam os seus idosos aos cuidados de estranhos, mas ambientes felizes onde os residentes fazem diversas atividades físicas e artísticas, com datas festivas e muita alegria. “Muitos dos nossos residentes vêm para cá por que desejam vir, e não por decisão da família. Aqui eles fazem amigos e têm companhia o dia todo”, comenta o diretor.

A Cora Residencial Senior possui unidades nos bairros Ipiranga, Campo Belo, Chácara Santo Antônio, Higienópolis, Jardins, Tatuapé e Villa Lobos, todas em São Paulo.

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