Na data em que se comemora o Dia Nacional da Música Clássica, por ocasião do nascimento do maestro Villa Lobos, uma boa notícia para os amantes da música erudita: a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) está novamente de portas abertas para a temporada 2018. Depois de um 2017 de crise, com salários atrasados e 9 meses de paralisações, o pianista Cristian Budu e o maestro Lee Mills subiram ao palco da Casa Cecília Meirelles no último sábado (3), juntamente com todo o corpo da orquestra, para dar início ao Festival Mozart. No repertório, a Abertura da Ópera Così fan tutte, K.588 e o Concerto para Piano Nº 9 K.271 em Mi bemol maior.

Por causa de problemas com a prestação de contas, a OSB estava impedida de captar recursos através da Lei Rouanet. Mas a pendência com o Ministério da Cultura foi resolvida e desde o final de 2017 os músicos voltaram a receber seus pagamentos, com negociações sobre os valores atrasados.

Segundo o diretor artístico da OSB, Pablo Castellar, 2018 será bem diferente do ano passado. “Este será um ano muito especial para a gente [OSB], de parceria e de colaboração”, declarou Castellar.

Uma parceria inédita com a Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro, possibilitou a realização da atual temporada com todos os solistas e maestros do corpo da orquestra. Ao todo, 31 concertos serão realizados, sendo 15 deles com caráter didático, apresentados sempre nas manhãs de domingo, e 16 tradicionais, aos sábados à noite. O programa também traz seis sinfonias, cinco aberturas, cinco aberturas de óperas, três concertos para piano, um concerto para flauta e uma serenata.

No final de março, a OSB retorna ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro para uma programação conjunta com a orquestra da casa. Segundo a assessoria da orquestra, inicialmente as apresentações serão apenas no Rio de Janeiro. Mas a intenção é que, com o fim da crise e a retomada das atividades, a OSB volte a viajar pelo país levando a música clássica a todos os brasileiros.

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