Que o Brasil está envelhecendo, já foi dito por aqui. E que com quase todos os países do mundo acontece o mesmo. Também já foi falado que essa mudança trará a necessidade de nos adaptarmos como indivíduos e como sociedade. Mas será que a gente sabe quais são as consequências que o Superenvelhecimento vai trazer? E o que significa, exatamente, estar preparado?

No próximo dia 18, teremos a chance de descobrir as respostas com uma das vozes mais ativas e capacitadas do mundo no tema Economia da Longevidade. Bradley Schurman, um consultor norte-americano que foi funcionário da AARP durante muitos anos, fará o lançamento do seu livro “The SuperAge: Decoding our demographic destiny” (em tradução livre: O Superenvelhecimento: decifrando nosso destino demográfico).

Veja abaixo os 5 principais insights do livro:

1. A mudança demográfica e o envelhecimento populacional ocorrem em todo o mundo e afetam a todos.

Mesmo nos países mais remotos, essas transformações estão acontecendo.

2. O acesso à longevidade é desigual.

Longevidade, particularmente a financeira e com saúde, é um privilégio. Fatores como raça, gênero e orientação sexual afetam a capacidade de se viver mais e melhor.

3. É o fim da ideia de aposentadoria.

Seja pela maior responsabilização individual sobre a poupança, seja pelo desejo de se manter profissional e socialmente ativo durante mais tempo, a noção de aposentadoria não é mais a mesma.

4. Os vieses e a falta de ação vão nos criar problemas.

Além dos elementos já citados como geradores da desigualdade na longevidade, o etarismo é extremamente problemático. Ou agimos para corrigir a forma como o preconceito por idade age nos sistemas de trabalho, saúde e outros, ou realmente o envelhecimento da população pode trazer problemas.

5. A inclusão geracional vai levar a um período de prosperidade sem igual.

Atender adequadamente as demandas dessa grande massa de idosos que está surgindo em todos os países será uma das melhores formas de gerar riqueza para nações e empresas. A chave está no design inclusivo e em iniciativas age-friendly (que proporcionem o engajamento de pessoas de todas as idades).


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