Em um país tão grande e diverso como o Brasil, é de se esperar que cada região tenha suas características particulares nas áreas social, política, cultural, entre outras. Se no sul do país temos a cultura gaúcha bastante forte, na região norte podemos ver as heranças da cultura indígena na gastronomia, artesanato, lendas e mitos. Mas quais são as melhores cidades para se viver no Brasil para quem tem mais de 60 anos?
O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) avalia a qualidade de vida das cidades para pessoas com mais de 60 anos, considerando as seguintes variáveis: Indicadores Gerais; Cuidados de Saúde; Bem-Estar; Finanças; Habitação; Educação/Trabalho e Cultura/Engajamento e mais de 60 indicadores de 498 cidades brasileiras de grande e pequeno portes, ponderando também o clima.
Abaixo, listaremos o Top 3 das melhores cidades para se viver no Brasil, segundo as análises do IDL, considerando o Índice Agregado. Lembrando que todas as cidades têm pontos que ainda podem se aprimorados para garantir melhor qualidade nos serviços oferecidos à sua população.
Veja as melhores cidades para se viver no Brasil
Região Norte
Palmas, Tocantins – 1º Norte e 76º no Brasil
A cidade de Palmas teve bons resultados no IDL, principalmente na área da Educação e Trabalho. Um ponto em que a capital de Tocantins teve destaque foi o número de instituições de ensino superior.
Porto Velho, Rondônia – 2º Norte e 102º no Brasil
Em Porto Velho, a variável de Bem-Estar teve melhor nota. Questões como a frequência de violência no município, que é baixa, refletiu em um bom resultado dentro do IDL.
Belém, Pará – 3º Norte e 106º no Brasil
Capital do Pará, Belém apresentou bons números de inscritos em planos de saúde, considerando a população com mais de 65 anos, o que configura, entre outros fatores, em qualidade do Bem-Estar da população, segundo a análise.
Região Nordeste
Recife, Pernambuco – 1º Nordeste e 77º no Brasil
Recife foi considerada também uma das melhores cidades para se viver no Brasil. A capital de Pernambuco obteve bons resultados dentro dos indicadores de Saúde. O número de leitos e de enfermeiros disponíveis apresentaram bons números, o que mostra que a cidade tem buscado desenvolver seus serviços de saúde.
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Natal, Rio Grande do Norte – 2º Nordeste e 81º no Brasil
Os natalenses apresentam baixos níveis de hipertensão e diabetes, além de menor frequência de casos de violência. Devido a isso, a cidade obteve boas notas dentro dos indicadores de Bem-Estar.
João Pessoa, Paraíba – 3º Nordeste e 82º no Brasil
O município paraibano oferece bons números de fisioterapeutas e psicólogos à sua população, além de poder contar com hospitais filiados a escolas médicas, trazendo bons resultados na variável Saúde.
Região Centro-Oeste
Goiânia, Goiás – 1º Centro-Oeste e 35º no Brasil
Na capital de Goiás, a área da educação alcançou bons números na análise do IDL. Um ponto a se destacar é a quantidade de docentes habilitados para o ensino de idosos.
Cuiabá, Mato Grosso – 2º Centro-Oeste e 59º no Brasil
Cuiabá se destacou em alguns indicadores referentes à população idosa, como a quantidade de docentes habilitados para o ensino de idosos e o nível de renda das pessoas com mais de 60 anos, o que representa bons resultados nos indicadores Finanças e Educação e Trabalho.
Rio Verde, Goiás – 3º Centro-Oeste e 74º no Brasil
Em Rio Verde, os indicadores Gerais se destacaram em pontos como distribuição de renda e o baixo nível de agressão à vida, segundo resultados do IDL. Isso mostra que a cidade tem buscado atender às necessidades básicas da população.
Região Sudeste
Santos, São Paulo – 1º Sudeste e 1º no Brasil
Santos foi a cidade que obteve a melhor pontuação no IDL. Dentre os principais destaques, estão a renda da população mais velha e o número de Instituições de Longa Permanência para Idosos, além de outros pontos gerais.
Niterói, Rio de Janeiro – 2º Sudeste e 4º no Brasil
O município fluminense também obteve ótima classificação no IDL, sendo a saúde a área de principal destaque. O número de médicos, psicólogos e cirurgiões obtiveram nota máxima no IDL.
São José do Rio Preto, São Paulo – 3º Sudeste e 5º no Brasil
Em São José do Rio Preto, os melhores resultados são nos indicadores de Educação e Trabalho, onde há professores capacitados para o ensino de idosos, bom desenvolvimento municipal para educação e quantidade de horas de aulas dadas nas instituições de ensino.
Região Sul
Florianópolis, Santa Catarina – 1º Sul e 2º Brasil
A ilha de Florianópolis se destacou em todos os indicadores do IDL, obtendo boas notas. Dentre eles os indicadores de Finanças, em que se identificaram bons índices de desenvolvimento social e de renda da população idosa.
Porto Alegre, Rio Grande do Sul – 2º Sul e 3º Brasil
Em Porto Alegre, a qualidade dos serviços de habitação faz com que a vida das pessoas mais velhas seja melhor na cidade. Lá foi apontado um elevado número de Instituições de Longa Permanência para Idosos e bons níveis de acesso à rede de esgoto, por exemplo.
Blumenau, Santa Catarina – 3º Sul e 11º Brasil
Blumenau possui baixas taxas de desocupação da população e bons níveis de renda de pessoas idosas e contribuição em previdência social, se destacando nos indicadores de Finanças e Educação e Trabalho.
