A saúde é sempre um fator de preocupação na vida de qualquer pessoa, principalmente a medida em que vamos ganhando mais anos de vida. Garantir uma vida saudável e o acesso a serviços de saúde com qualidade deve estar entre as prioridades não só das pessoas, mas também das cidades. Alguns municípios, no entanto, ainda deixam a desejar na oferta de serviços na área da saúde, especialmente para população mais velha. É o que aponta a análise do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), desenvolvido por uma parceria entre o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e a Fundação Getúlio Vargas.

O objetivo do IDL é entender como as cidades brasileiras estão se preparando para o número cada vez maior de idosos em suas comunidades. Foram mapeadas 150 cidades consideradas grandes (ou seja, com população acima de 200 mil habitantes) para elaborar um ranking entre as cidades, referente a Cuidados de Saúde, onde são analisando indicadores como números de profissionais da área (médicos, enfermeiros e psicólogos), de leitos em estabelecimentos (hospitais, clínicas e residências geriátricas) e de internações e exames, entre outros.

Abaixo apontamos as cidades que mais precisam desenvolver e melhorar seus serviços na área da saúde, para garantir o bem-estar da população. É importante que estejamos sempre informados, cobrando melhorias por parte dos governantes e autoridades. Com isso, poderemos ter cidades cada vez mais preparadas para o crescimento da população mais velha.

As 5 Cidades Grandes mais precárias no quesito saúde

 

Itaquaquecetuba – São Paulo

É um dos municípios mais populosos de São Paulo e tem buscado se desenvolver, reduzindo as taxas de desigualdade social e violência. No entanto, a saúde ainda deixa a desejar na cidade. Alguns dos pontos mais críticos a serem melhorados são o número de estabelecimentos com atendimento ambulatorial e a cobertura dos centros de atenção psicossocial (CAPS).

Embu das Artes – São Paulo

Conhecida por suas produções artísticas, atraindo turistas de todo Brasil, Embu das Artes faz fronteira com São Paulo. Apesar de estar próxima a região central do estado, os serviços de saúde na cidade não apresentam a qualidade esperada para a região. O número de leitos do SUS, por exemplo, é insuficiente para o tamanho da população.

Santa Luzia – Minas Gerais

A cidade colonial mineira, que teve grande importância durante a época da intensa extração de ouro, hoje apresenta deficiência na qualidade da saúde que oferta às pessoas. De acordo com as análises do IDL, a quantidade de cirurgiões disponíveis não está adequada para atender todos os seus residentes.

Caucaia – Ceará

Caucaia, no litoral do Ceará, tem belas praias e atrai muitos turistas para a região. Apesar do crescimento que tem obtido nos últimos anos, a cidade ainda precisa melhorar no quesito saúde, especialmente para pessoas mais velhas, já que o número de psicólogos e clínicas geriátricas não acompanha a demanda populacional.

Alvorada – Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, Alvorada se tornou emancipado em 1965, sendo um município relativamente novo. Ainda tendo pontos a desenvolver, a cidade apresentou resultados precários no IDL. O número de médicos e de equipamentos para diagnóstico é insuficiente para atender todas as pessoas, sendo pontos a serem melhorados.

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